Dentro do rock, não há quem não conheça o nome Kurt Cobain. Ícone dos anos 90, sua figura é amplamente explorada até hoje. Em uma de suas canções, ele dizia: Venha como você é (Come as you are). Mas ele mesmo, pouco revelou ao público quem era. Desde sua morte, em 94, inúmeras lacunas sobre sua personalidade ficaram no ar. E, além do material produzido em vida com a banda Nirvana, de tempos em tempos, surgem descobertas e notícias que prometem desvendar, ou aguçar ainda mais, o fascínio pelo músico.
Ao contrário da indústria cultural, que o construí como um mito de uma geração, o novo documentário intitulado Kurt Cobain: Montage of Heck, que será exibido na HBO internacional, no dia 4 de maio, promete revelar o lado particular, e até familiar, do músico que cheirava a espírito jovem.
Da adolescência conturbada a explosão do Nirvana, Kurt era, sobretudo, excêntrico. Conseguia ir do sarcasmo a depressão em questão de segundos, como mostra durante o documentário “Retrato de uma Ausência”, que traz uma série de conversas gravadas por telefone, que Kurt concedeu a um jornalista. Talvez sua perspicácia foi perceber, sentir e traduzir, que a maioria das pessoas de sua época tinham um pouco dessa excentricidade também.
A sensibilidade do novo projeto está em explorar trechos inéditos de sua vida, entre gravações, fotos e rascunhos, que revelam seu gosto por desenhar, principalmente partes do corpo humano (como mostra a capa do disco “In Utero”), e o período antes do Nirvana, em que Kurt passava o dia enviando gravações para as gravadoras locais.
O trabalho é do diretor Brett Morgen, junto a Frances Bean, filha do músico, e levou cerca de 8 a 10 anos para ficar pronto, tamanho é o cuidado que o diretor promete aos fãs. De acordo com a revista Rolling Stone, no Brasil, o documentário tem previsão de estreia a partir dos próximos mês (maio e junho), em algumas salas da rede Cinemark.
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Capa do documentário. Foto: Internet |
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