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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Parada Cultural | Como as exposições tem atraído cada vez mais gente das grandes metrópoles

“Não pode tocar” Foi-se o tempo que em que pais e mestres podiam recorrer à expressão. Cada vez mais interativas, as exposições rompem padrões estéticos e sonoros. Isso porque contam com uma estrutura que promete uma experiência única ao visitante. Assim, chegando aos poucos, conquistaram seu lugar na agenda de quem busca por lazer e conhecimento, a um preço camarada.

Na região metropolitana, o primeiro registro do tal do boom apareceu com a "Virada Renascentista", no CCBB – Centro Cultural Branco do Brasil, que reuniu em torno de 300 mil pessoas, de acordo com o site oficial do evento. Pouco tempo depois, o MIS – Museu da Imagem e Som, recebeu mostra do artista David Bowie, que contabilizou certa 80 mil pessoas.

Contudo, a popularização da atividade veio com a exposição do Castelo Rá Tim Bum, também sediada pelo MIS. A mostra – que começou em junho, e devido à grande procura se estenderá até janeiro – embalou crianças, jovens e adultos, sem segmentação de público, com direito a filas quilométricas, principalmente durante as primeiras semanas em que os portões se abriram. O interesse foi tanto, que entrar no castelo tornou-se algo aclamado nas redes sociais.

Será? Créditos: Projeto Sinta-se Paulistano

Por outro lado...

Toda exposição recorre à obra de um artista, personalidade ou programa que se afirmou como um mito e foi imortalizado ao decorrer dos anos. Mesmo com um aumento considerável na procura por tais amostras, nem todos os roteiros partilham do mesmo momento de interesse.

O diretor da Galeria de Arte Romero Britto André Ferrari, conta que entre os visitantes, o perfil ainda mais se destaca é o estrangeiro. O espaço ganhou visibilidade com a exposição M. de Marilyn à Madonna, em agosto. Nesse caso, ao todo, foram oito pessoas de fora, mas três funcionários, para realizar o projeto.

André diz acreditar que o sucesso de uma exposição está inteiramente ligado a relevância do tema e a uma divulgação bem feita. Assim, a atividade promete conquistar espaços e atrair cada vez mais o público.

Anota aí 


Quando: De terça a domingo das 11h às 20 horas. Até 11 de janeiro.
Onde: Instituto Tomie Ohtake
Como: Retirada de senhas em três horários: 11h, 14h e 17h.
Quanto: Gratuito
Por que visitar? Reúne as principais obras do mestre do surrealismo.