Desde que surgiu o rock and roll vai além dos ouvidos, influenciando na maneira de enxergar o mundo e, principalmente, no comportamento. Fora a música, grandes nomes do gênero mostravam sua personalidade através da caracterização, que pode ser considerada um show à parte. Assim, a mensagem não era apenas sonora, mas também visual.
ANOS 50
Elvis embalou uma geração inteira com batidas dançantes e intensas, que soavam como principal divertimento da época. Como precursor de tudo isso, o rei do rock já mostrava seu poder através do estilo. Topete, calça bordada e uma cartela de cores pautada por branco e rosa, era algo que os homens daquele tempo nem sequer sonhavam em usar, se não fosse o ar sedutor que Elvis concedeu a produção.
ANOS 70


Não muito longe dali, estava Janis Joplin que, assim como Hendrix, foi uma das principais figuras do movimento Hippie, a grande revolução que a música fez nos valores e costumes da época. No começo de sua carreira, a cantora itinerante viajou mundo afora pedindo carona. É muito provável que isso tenha se refletido em sua maneira de vestir-se, dando origem à mistura de referências. Óculos redondos, além de muitos colares, coletes e peças com efeito tye dye sempre acompanhavam Janis.
Mais tarde, surge o estilo punk. A filosofia “Do it yourself – Faça você mesmo” se refletia não só na música, mas também nos trajes de quem fazia ou ouvia o som. Aqui, tudo era permitido, e quanto mais ousadia, mais personalidade exalava-se. Cabelo colorido, jaquetas com tachas e spikes, “pet” de banda, muito couro e roupas surradas protagonizaram a cena que, um pouco depois, tornou-se parte da indústria do mundo da moda ainda intensificada pelo movimento que viria no ano seguinte.
ANOS 90

ANOS 2000
